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A partir daqui de todas as coisas sorumbáticas que Meta poderia contemplar a maior era a descrição do mundo perante a solução prenhe que era a sua cor encefalizada. De saco às costas percorreu as encostas longas e viu bem as baleias ao longe em formas paralelas de sinuosa semelhança. Eram duas e gordas que isto
se verifica.

O caminho tinha potencial de carraça e a simpatia e educação essas, meta pôs no lixo. Lembrava-se bem de amar cães para lá de deus. De ter a abertura de ver o movimento longo de uma narrativa simples de conteúdo gordo. 

A seu lado os cães da sua infância percorreram o seu desejo de se cingir ao que estava já concebido no seu ser.

Caminhou para o interior e imaginou a grande levada que traria a terra ao paroxismo do movimento das mentes. Serra tornada barco. Rio tornado precipício. Abriu o saco e percorreu o que tinha trazido com os olhos. Segurou na sua corda simbólica e no se apetrecho de vidreira. Seria hoje que se enviaria ao mundo enfezado da sua fé reencontrada. Não tinha pincéis mas tinha dia mãos e a sua actividade.

Deu um nó na oliveira colocada na borda do seu lugar. Forma de precipício e marimbada pelo vento tocou no troco oco e aí sobreviveu a espaços contemplando o dia de amanhã enquanto comia erva transformada em cinza pelo processo escaldante de fazer uma barra de vidro.